22 de novembro de 2024

Câmara Municipal de Manaus é acusada de racismo

Na última quarta-feira (20), a OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil), a Unegro (União de Negros e Negras pela Igualdade), MEI-AM (Movimento dos Estudantes Indígenas do Amazonas), Coletivo Pererê e a Associação pela Advocacia Popular do AM, acusou a Câmara Municipal de Manaus (CMM) de racismo. Tudo foi repudiado em nota assinadas pelas entidades.

Tudo aconteceu após a Procuradoria-Geral da CMM se manifestar após uma ação pública ter sido movida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM).

A ação aconteceu devido à ausência de cotas raciais no concurso público da CMM realizado no último domingo (17). A Procuradoria da Casa alegou que a falta de cotas seria porque em Manaus “quase não há negros”.

Como forma de repúdio ao racismo, as entidades emitiram uma nota e denunciaram a Casa Legislativa, ainda reforçaram a importância das cotas raciais.

“A cota racial não é um favor, é uma justiça histórica. Trata-lo com desprezo e linguagem ofensiva é potencializar o racismo”, reforçaram as entidades.

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