11 de dezembro de 2024

Crise na saúde: SES faz sua parte, mas Sefaz não libera pagamentos indenizatórios aptos de empresas terceirizadas

Parece que virou uma grande tradição natalina, todo fim de ano as empresas terceirizadas da saúde e seus funcionários ficam sem receber do Estado. Apenas este mês, várias empresas ficaram quase seis meses sem receber.

O caos na saúde pública se instalou mais uma vez, profissionais não recebem, hospitais estão largados, as filas de atendimento enormes, falta de leitos e até medicamentos são a atual realidade da saúde pública do Amazonas.

Isso tudo acontece porque o Estado demora a realizar os pagamentos das empresas terceirizadas, que estão diariamente lutando para manter seus funcionários dentro das unidades de saúde. De acordo com relatos, a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (SES) está arduamente lutando para fazer os pagamentos.

Fontes relam que grande parte dos pagamentos já foram aprovados pela SES e repassados para a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (SEFAZ), porém, o grande problema está na própria Sefaz que não repassa os pagamentos, principalmente aqueles indenizatórios que já deveriam ter sido pagos há muito tempo.

A Sefaz está prendendo o dinheiro da Saúde Pública, os pagamentos indenizatórios estão aptos, porém não estão sendo liberados pela secretaria da fazenda, isso deixa a saúde um caos. Os profissionais estão MAIS UMA VEZ correndo o risco de passar natal e ano novo sem receber seus pagamentos devidos. Até quando a saúde vai ser tratada como lixo pelos responsáveis do nosso Estado?

A situação está tão preocupante que os profissionais da saúde foram BARRADOS na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), não podendo reivindicar seus direitos. O próprio líder do movimento da saúde foi impedido de falar, os deputados acionaram policiais para retirarem as pessoas do local; Veja

A pergunta é: por que a saúde nunca foi prioridade para os governantes? O caos está instalado MAIS UMA VEZ e tudo isso acontece porque a Sefaz NÃO LIBERA OS PAGAMENTOS INDENIZATÓRIOS.

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