Estudo aponta que Manaus está entre as capitais brasileiras com maior deficiência no controle de qualidade de ar
Na terça-feira (28), o estudo “Dimensionamento da Rede Básica de Monitoramento da Qualidade do Ar no Brasil – Cenários Iniciais”, publicado pelo Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente), informou que Manaus está entre as três capitais brasileiras com mais de 2 milhões de habitantes que possui deficiência de monitoramento da qualidade de ar.
O estudo informou que o Brasil precisa de 46 novas estações de monitoramento da qualidade de ar automática. Em relação a Manaus, o estudo apontou que a capital do Amazonas precisa de 2 estações e de 4 unidades, seguindo os critérios norte-americanos e parâmetros europeus.
Manaus, Goiânia e Brasília possuem 2 milhões de habitantes e não tem uma estação de monitoramento automático.
Vale ressaltar que de agosto para novembro de 2023, durante a seca extrema, houve um aumento no foco de incêndios no Amazonas e Manaus enfrentou dias seguidos de péssimas qualidades de ar.
Além de Manaus, Brasília e Goiânia, outras capitais com populações acima de um milhão de habitantes, também não têm estações automáticas: Belém (PA), Natal (RN), Maceió (AL), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Teresina (PI) e Aracaju (SE).