Juíza e presidente do Comitê Estadual de Saúde do Amazonas, Etelvina Lobo Braga, bate de frente negando liminar da conselheira Yara Lins
A juíza titular da 3ª Vara da Fazenda Pública de Manaus e atual presidente do Comitê Estadual de Saúde do Amazonas, Etelvina Lobo Braga, gosta de derrubar demandas que caem em sua competência. Ações, denúncias, pedidos, ou qualquer situação que vá contra o Estado é derrubada.
Inúmeras denúncias estão chegando a nossa redação, segundo as mesmas, qualquer ação que empresas médicas, empresas de enfermagem ou a própria população em geral entra contra os órgãos do Governo do Estado, não são dadas com parecer favorável, mesmo que nelas, a população esteve pedindo que seus direitos sejam cumpridos, Etelvina Lobo Braga barra e dá parecer favorável ao Governo.
Como foi o caso de um paciente do Hospital 28 de Agosto. Ele pedia uma indenização alegando que devido um defeito na prestação de serviços da unidade de saúde, ele ficou com falhas em sua visão. Em sua decisão, a juíza Etelvina, afastou toda e qualquer responsabilidade do Hospital 28 de Agosto e do Governo do Amazonas, alegando que a vítima não comprovou que a negligencia aconteceu dentro das dependências da unidade de saúde.
Outro caso aconteceu quando Etelvina desconsiderou sua própria decisão e decidiu suspender a sindicância interna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), sobre um suposto caso de assédio sexual. O denunciado era o procurador-geral adjunto da CMM, Ruy Silvio Lima Mendonça. Tudo foi retirado porque, segundo a juíza, o acusado não teria sido informado sobre a abertura da investigação e não teve acesso aos documentos do processo.
Etelvina nunca dá uma liminar favorável a vítima que seja contra o Estado. Mesmo sendo presidente de um comitê que foi criado para fiscalizar as irregularidades em contratos das unidades básicas de saúde do Amazonas. Qualquer demanda que seja visando defender empresas e funcionários que estão na linha de frente da saúde, é derrubada. Isso aconteceu com a decisão da conselheira do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) Yara Lins, que Etelvina suspendeu.
Ainda não sabemos qual o grau de comprometimento a juíza Etelvina Lobo Braga tem com o Governo do Amazonas e os secretários do Estado.
E é por este tipo de decisão que os hospitais locais estão lotados, faltam remédios TODO OS DIAS, faltam leitos, faltam profissionais, falta tudo!
E isso acontece porque existem empresas, como a Perfil Saúde Atividade Médica Ltda, do empresário Robert Moreira Naveca, que estão tirando notas ficais frias e entregando na CEMA. Vale lembrar que a Perfil é conhecida por aplicar golpes, como aconteceu quando entregou um atestado falso no hospital Adriano Jorge, visando participar de uma licitação de apoio administrativo, mas a empresa foi penalizada pela CGL e saíram do certame.
Fora isso, eles têm um grande esquema com o prefeito de Manacapuru, Beto D‘Ângelo que pagou R$ 26 milhões para a empresa prestar serviços. Esse contrato foi investigado pelo Ministério Público por suspeita de superfaturamento.
E as falcatruas e roubos dentro da Saúde do AM não terminam por aí, outro caso chocante é o da Distribuidora Moderna, que recebeu R$ 10,5 milhões para fornecer fraldas nas unidades do Estado, mas se alguém chegar na CEMA ou até nos hospitais solicitando fraldas NUNCA TEM, pois tudo isso não passa de um grande esquema de lavagem que NÃO É INVESTIGADO pelos representantes do Comitê de Saúde.
Com um judiciário e uma juíza presidente do Comitê que apoia a corrupção ao invés de penaliza-la. A juíza Etelvina está incentivando as decisões corruptas do Governo, ajudando o sistema corrupto e negando qualquer pedido de ajuda aos médicos, sindicatos ou empresas da saúde que atuam dentro dos hospitais. A indignação é essa, toda a roubalheira e no fim quem sobre é o povo amazonense e os funcionários da saúde que estão há seis meses sem receber devido ao atraso do pagamento do governo aos terceirizados. E infelizmente, este ano será mais um que os profissionais da saúde não terão renda para fazer uma ceia natalina farta, e tudo isso é culpa daqueles que não fiscalizam como deveriam.
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