21 de novembro de 2024

Mãe presa por matar filha confessa crime e alega sintomas de depressão em Manaus

Claudiana Freitas, 23, presa em flagrante na terça-feira (3) confessou que matou a própria filha asfixiada, uma criança de 6 anos, identificada como Isabelly Eloize Soares Freitas. A infratora alegou que sofria com depressão e já tinha pensado em tirar a própria vida. O crime ocorreu na segunda-feira (2) no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus.

A criança deu entrada no SPA da Galiléia e depois foi encaminhada ao Hospital Pronto-Socorro da Criança (Joãozinho), na zona leste da capital. A vítima morreu enquanto estava internada na unidade por volta das 7h da terça-feira (3). Na unidade de saúde, os médicos chegaram a suspeitar de abuso sexual e acionaram a polícia.

De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), disse que a mãe, o pai e o padrasto da criança foram ouvidos na delegacia enquanto a polícia aguardava o laudo técnico. A criança foi morta por asfixia em virtude da mãe ter sufocado a mesma com o braço.

“O laudo da necropsia apontou que a criança foi asfixiada embora a perícia também constatasse abuso sexual. O abuso não era recente, ou seja, não cabia flagrante quanto a violência sexual, mas constou no boletim de ocorrência para que nesse mesmo inquérito seja apurado a autoria”, disse a titular.

Após a saída do laudo, a mãe foi chamada novamente na delegacia e confessou o crime. Ainda segundo a delegada, a infratora contou que sentou com a criança na cadeira e asfixiou ela com braço. Quando ela percebeu que a criança estava desfalecendo, pediu ajuda a um cunhado e vizinhos que levaram a vítima para o hospital.

O abuso sexual vai ser investigado no inquérito da polícia já que as lesões na vítima tinham sido cicatrizadas. A titular da Depca esclareceu que o pai e o padrasto da menina já foram ouvidos e cederam material genético para as investigações.

Em depoimento, o pai de Isabelly contou que a mãe da criança ligou para ele no dia do crime para perguntar se ele podia ficar com a menina. O homem informou que não poderia porque estava trabalhando em outro município. Na segunda-feira (2), Claudiana também teria brigado com o padrasto da menina.

A mulher irá responder por homicídio qualificado e ficará à disposição do Poder Judiciário.

Fonte: D24am

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