7 de setembro de 2024

Maria do Carmo Seffair paga a língua e aceita ser vice na chapa de Alberto Neto, cargo que chamou de ‘abajur’

Há poucas semanas, em entrevista, ela afirmou categoricamente que “vice não manda nada” e que não poderia aceitar um papel tão passivo.

Nesta quinta-feira (25), a empresária Maria do Carmo Seffair, conhecida por sua veemente oposição ao cargo de vice-prefeita, surpreendeu a todos ao aceitar a posição que anteriormente chamara de “abajur”. A oficialização de sua candidatura ao lado do pré-candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto (PL), foi abençoada por ninguém menos que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), selando a aliança política dos dois.

A atitude de Maria do Carmo é no mínimo contraditória. Há poucas semanas, em entrevista ao Radar Amazônico, ela afirmou categoricamente que “vice não manda nada” e que não poderia aceitar um papel tão passivo na política. Suas palavras deixaram claro que não havia interesse em ser “abajur”, um termo pejorativo que usou para descrever o cargo de vice-prefeito. Além disso, em janeiro deste ano, reafirmou sua postura ao Real Time 1, declarando: “Eu não sirvo de abajur, por isso vou sair como candidata principal, cabeça de chapa.”

Entretanto, a empresária abriu mão de sua pré-candidatura pelo partido Novo para se juntar a Alberto Neto, alegando que a aliança só seria possível se não fosse como vice. A mudança de opinião repentina levanta questões sobre a coerência de Maria do Carmo.

Essa decisão pode ser vista como uma jogada estratégica para ganhar visibilidade e apoio político, mas também sugere uma falta de firmeza em suas convicções. Maria do Carmo, que criticava a passividade do cargo de vice, agora se encontra exatamente na posição que tanto desprezava.

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