23 de dezembro de 2024

Xi da China diz a Biden: questão de Taiwan é “primeira linha vermelha” que não deve ser cruzada

O presidente chinês, Xi Jinping, disse ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante sua primeira reunião presencial desde 2017, que a questão de Taiwan era “o cerne dos principais interesses da China” e a “primeira linha vermelha” nos laços bilaterais, que não deve ser cruzada.

Em uma reunião realizada na ilha indonésia de Bali, a primeira entre os dois líderes desde que Biden se tornou presidente, Xi exortou o líder dos EUA a traduzir os compromissos do país feitos a Pequim em relação a Taiwan em ações concretas.

“A questão de Taiwan está no cerne dos interesses centrais da China, a base da fundação política das relações China-EUA, e a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada nas relações China-EUA”, disse Xi em um comunicado publicada pela agência de notícias Xinhua.

Pequim vê Taiwan como uma parte inalienável da China.

O governo democraticamente eleito da ilha autogovernada rejeita as reivindicações de soberania de Pequim sobre ela, enquanto os Estados Unidos têm sido frequentemente acusados pela China de encorajar a independência de Taiwan nos últimos anos.

Biden diz que não há “tentativa iminente” da China de invadir Taiwan

Em anúncio à imprensa após a reunião, o presidente dos EUA disse que não interpretou nenhuma “tentativa iminente” da China de invadir a autogovernada Taiwan depois de se reunir por mais de três horas com o líder chinês Xi Jinping.

Biden disse em suas conversas que deixou claro que a política dos EUA em relação a Taiwan não mudou, apesar de dizer quatro vezes antes das negociações que os EUA defenderiam Taiwan militarmente se a China se mover para a ilha autônoma.

“Deixei claro que queremos ver as questões através do Estreito resolvidas pacificamente, para que nunca cheguemos a isso”, disse Biden sobre qualquer potencial conflito sobre Taiwan.

“Estou convencido de que ele entendeu exatamente o que eu estava dizendo”, disse Biden sobre a conversa sobre Taiwan.

FONTE: CNN

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