Baixa vacinação traz risco de reintrodução de Paralisia infantil no AM
O Amazonas apresenta um alto risco de reintrodução de paralisia infantil na região. Isso porque a vacinação contra a poliomielite não tem alcançado índices satisfatórios no Estado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), há a necessidade de alertar os profissionais, autoridades e gestores em saúde, para uma possível emergência de poliomielite e reforçar a urgência de intensificação das ações de vigilância das paralisias flácidas agudas para a detecção e investigação de todos os casos em menores de 15 anos oportunamente, no Amazonas.
O dado é relativo à média dos últimos 4 anos. Mesmo disponível habitualmente e incluída no calendário vacinal infantil, desde 2019 a média anual tem reduzido e se distanciado do cenário ideal preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 95%.
Em 2019, a cobertura vacinal era de 83,29%. No ano seguinte, em 2020, o Amazonas alcançou somente 67,52% do público alvo. O percentual se manteve em 2021, quando a cobertura era de 66,51% da população. Em 2022, a cobertura vacinal registrada até junho de 2022 é de 46,72%.
As orientações para evitar a reintrodução da Poliomielite no estão na Nota Técnica conjunta nº 023/2022 – FVS-RCP/SES-AM, disponível aqui
Prevenção e controle
A vacinação é a principal medida de prevenção da poliomielite. O esquema vacinal consiste na administração de três doses de vacina inativada poliomielite (VIP), aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O
intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Devem ainda ser administradas duas doses de reforço, a primeira aos 15 meses e a segunda aos 4 anos de idade.
Fonte: D24am